Descrição:
A casa da Quinta da Granja de Cima, de planta irregular, está organizada em torno de um pátio, cuja construção se desenvolve em 3 níveis. No interior, a compartimentação evidencia sucessivas alterações e adaptações, encontrando-se as divisões mais interessantes no primeiro andar. A quinta reúne um interessante espólio representativo do modo de vida tradicional de uma quinta agrícola: o lagar, a coleção de utensílios e maquinaria agrícola, e uma coleção de cangas.
A exploração agrária que se desenvolve em torno da casa é marcada pela presença de alamedas, delimitadas por oliveiras, que, partindo da casa conduzem à periferia da propriedade, e ainda por vários mecanismos associados à atividade agrícola (nora e um moinho de vento de estrutura metálicas).
Cronologia:
Idade Média - fundação da propriedade (já sob esta designação), como herdade do mosteiro de São Vicente de Fora;
Século XVII – D. Susana Barbosa de Lima herda a Quinta da Granja de sua tia D. Inácia da Cunha. No final do século, a propriedade é vendida a João Coelho de Melo.
1703 - A propriedade estava na posse de João Coelho de Melo, que aí residia com sua esposa, D. Bernarda Antónia;
1795 - Habitavam a propriedade D. João Pedro da Câmara, sua esposa D. Maria Francisca, 4 filhos e 20 criados;
812 - Residiam na quinta D. Luís da Câmara, Principal da Patriarcal de Lisboa, sua mãe D. Ana Xavier de Azevedo e demais família;
1830 – A família Van Zeller aparece como titular da Quinta da Granja de Cima. Esta é objeto de profunda remodelação. Inicia-se a produção de vinha.
1850 – A propriedade é adquirida pela família Mesquita. A vinha é atacada pela filoxera, passando a produção agrícola para o cultivo de cereais e a produção ovina.
1884 - Residia na casa D. Duarte Manuel de Noronha;
1998, dezembro - Elaboração da Carta de Risco do imóvel pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.
Atualidade – A família Canas da Silva é a proprietária da Quinta.
Factos e curiosidades:
A fundação da propriedade, pelo menos, sob este nome, recua à Idade Média e é referida como herdade pertencente ao Mosteiro de São Vicente de Fora.
A Quinta da Granja é dividida entre a Quinta da Granja de Cima, onde se encontra o edifício principal, e a Quinta da Granja de Baixo, onde se encontra o Parque Urbano da Granja e a Casa Grande.
Em meados do século XIX, foram criadas, nesta propriedade, as «ovelhas da Granja», uma raça de ovinos fruto de cruzamentos, que pela excelente qualidade de leite produzido, ainda hoje perdura noutros locais, nomeadamente na zona da Arrábida, dando origem ao famoso queijo de Azeitão.
Morada:Entre a Avenida do Uruguai e a Avenida Lusíada
Descrição:
A casa da Quinta da Granja de Cima, de planta irregular, está organizada em torno de um pátio, cuja construção se desenvolve em 3 níveis. No interior, a compartimentação evidencia sucessivas alterações e adaptações, encontrando-se as divisões mais interessantes no primeiro andar. A quinta reúne um interessante espólio representativo do modo de vida tradicional de uma quinta agrícola: o lagar, a coleção de utensílios e maquinaria agrícola, e uma coleção de cangas.
A exploração agrária que se desenvolve em torno da casa é marcada pela presença de alamedas, delimitadas por oliveiras, que, partindo da casa conduzem à periferia da propriedade, e ainda por vários mecanismos associados à atividade agrícola (nora e um moinho de vento de estrutura metálicas).
Cronologia:
Idade Média - fundação da propriedade (já sob esta designação), como herdade do mosteiro de São Vicente de Fora;
Século XVII – D. Susana Barbosa de Lima herda a Quinta da Granja de sua tia D. Inácia da Cunha. No final do século, a propriedade é vendida a João Coelho de Melo.
1703 - A propriedade estava na posse de João Coelho de Melo, que aí residia com sua esposa, D. Bernarda Antónia;
1795 - Habitavam a propriedade D. João Pedro da Câmara, sua esposa D. Maria Francisca, 4 filhos e 20 criados;
812 - Residiam na quinta D. Luís da Câmara, Principal da Patriarcal de Lisboa, sua mãe D. Ana Xavier de Azevedo e demais família;
1830 – A família Van Zeller aparece como titular da Quinta da Granja de Cima. Esta é objeto de profunda remodelação. Inicia-se a produção de vinha.
1850 – A propriedade é adquirida pela família Mesquita. A vinha é atacada pela filoxera, passando a produção agrícola para o cultivo de cereais e a produção ovina.
1884 - Residia na casa D. Duarte Manuel de Noronha;
1998, dezembro - Elaboração da Carta de Risco do imóvel pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.
Atualidade – A família Canas da Silva é a proprietária da Quinta.
Factos e curiosidades:
A fundação da propriedade, pelo menos, sob este nome, recua à Idade Média e é referida como herdade pertencente ao Mosteiro de São Vicente de Fora.
A Quinta da Granja é dividida entre a Quinta da Granja de Cima, onde se encontra o edifício principal, e a Quinta da Granja de Baixo, onde se encontra o Parque Urbano da Granja e a Casa Grande.
Em meados do século XIX, foram criadas, nesta propriedade, as «ovelhas da Granja», uma raça de ovinos fruto de cruzamentos, que pela excelente qualidade de leite produzido, ainda hoje perdura noutros locais, nomeadamente na zona da Arrábida, dando origem ao famoso queijo de Azeitão.
Morada:Entre a Avenida do Uruguai e a Avenida Lusíada
