Local: Estrada do Monsanto, 78
Descrição:
Edifício nobre de características barrocas, com dois pisos, sendo a entrada principal marcada por duas pilastras e frontão triangular.
No interior, o pátio recebeu um programa azulejar composto por um conjunto de azulejos de finais do século XVIII, ou início do século XIX, com cenas de macacaria, onde gatos, cães e macacos assumem o papel de humanos em cenas jocosas do quotidiano. Dentro do edifício, na escadaria de acesso ao piso superior, encontram-se vários painéis de azulejo pombalino e estilo D. Maria I (séculos XVIII/XIX), de decoração azul, branca e amarela, com cenas de caça e de quotidiano galante, por vezes, aliados a ouros de figura avulsa.
Os jardins, obra portuguesa renascentista, contam com uma fonte com carranca, de mármore branco, cuja qualidade escultórica nos remete para os trabalhos de Nicolau do Chanterene, e um tanque para trutas, talhado em granito, com um leão rompante de onde jorrava água, possivelmente do século XVII. Na cerca do jardim, encontram-se vários bancos decorados com azulejos da Fábrica Cerâmica Viúva Lamego, datados de 1944 que, na sua maioria, retomam os modelos das ferroneries maneiristas, ainda que alguns sigam o modelo ao gosto decorativo do azulejo português do século XVIII.
Cronologia:
1775 – Fundação da Quinta de São João.
1943 – A Câmara Municipal de Lisboa expropria a Errington Alfred Dawson, o proprietário, duas parcelas da Quinta de São João.
1943 a 1946 – Errington Alfred Dawson faz obras de ampliação na sua moradia.
1946 – Numa das parcelas expropriadas é construída a estrada que liga o arruamento do Barcal a Monsanto.
1970 – Manuel Eugénio Machado de Macedo, médico de profissão, arrenda à Câmara Municipal de Lisboa uma parcela da Quinta de São João.
1976 – A Quinta de São João passa a ser a residência oficial do Senhor Embaixador do México.
2002 – A Quinta de São João passa a ser a morada da Embaixada do México.
Factos e Curiosidades:
As características barrocas que a casa mantém – um portão com data em numeração romana MDCCLXXV e um registo em azulejo figurando S. João – parecem atestar uma fundação setecentista.
No século XIX e nos anos 50 e 60do século XX, o edificado recebeu campanhas de obras, estas últimas a cargo de Jorge Casimiro Pereira., recebeu obras, mas manteve o traçado barroco.
Local: Estrada do Monsanto, 78
Descrição:
Edifício nobre de características barrocas, com dois pisos, sendo a entrada principal marcada por duas pilastras e frontão triangular.
No interior, o pátio recebeu um programa azulejar composto por um conjunto de azulejos de finais do século XVIII, ou início do século XIX, com cenas de macacaria, onde gatos, cães e macacos assumem o papel de humanos em cenas jocosas do quotidiano. Dentro do edifício, na escadaria de acesso ao piso superior, encontram-se vários painéis de azulejo pombalino e estilo D. Maria I (séculos XVIII/XIX), de decoração azul, branca e amarela, com cenas de caça e de quotidiano galante, por vezes, aliados a ouros de figura avulsa.
Os jardins, obra portuguesa renascentista, contam com uma fonte com carranca, de mármore branco, cuja qualidade escultórica nos remete para os trabalhos de Nicolau do Chanterene, e um tanque para trutas, talhado em granito, com um leão rompante de onde jorrava água, possivelmente do século XVII. Na cerca do jardim, encontram-se vários bancos decorados com azulejos da Fábrica Cerâmica Viúva Lamego, datados de 1944 que, na sua maioria, retomam os modelos das ferroneries maneiristas, ainda que alguns sigam o modelo ao gosto decorativo do azulejo português do século XVIII.
Cronologia:
1775 – Fundação da Quinta de São João.
1943 – A Câmara Municipal de Lisboa expropria a Errington Alfred Dawson, o proprietário, duas parcelas da Quinta de São João.
1943 a 1946 – Errington Alfred Dawson faz obras de ampliação na sua moradia.
1946 – Numa das parcelas expropriadas é construída a estrada que liga o arruamento do Barcal a Monsanto.
1970 – Manuel Eugénio Machado de Macedo, médico de profissão, arrenda à Câmara Municipal de Lisboa uma parcela da Quinta de São João.
1976 – A Quinta de São João passa a ser a residência oficial do Senhor Embaixador do México.
2002 – A Quinta de São João passa a ser a morada da Embaixada do México.
Factos e Curiosidades:
As características barrocas que a casa mantém – um portão com data em numeração romana MDCCLXXV e um registo em azulejo figurando S. João – parecem atestar uma fundação setecentista.
No século XIX e nos anos 50 e 60do século XX, o edificado recebeu campanhas de obras, estas últimas a cargo de Jorge Casimiro Pereira., recebeu obras, mas manteve o traçado barroco.